tag:blogger.com,1999:blog-89432284497405977432024-03-13T08:40:14.342-07:00Delirium Tremens“A person needs a little madness, or else they never dare cut the rope and be free” Nikos KazantzakisLeavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-54002140209550884012008-05-26T13:37:00.000-07:002008-05-26T13:39:42.781-07:00FinitoSó para avisar formalmente que o que se escreveu aqui já não escreve, nem tão pouco se lê. o Delirium passou, o espírito cresceu...<br /><br />NamastéLeavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-81177964123454078382007-11-05T08:48:00.000-08:002007-11-05T14:10:13.412-08:00Mar de Púrpura<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.umaexistenciaemcrise.blogger.com.br/blood.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://www.umaexistenciaemcrise.blogger.com.br/blood.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br />Ele...apenas ele...despido de roupas e palavras...esboçava apenas um sorriso de realização perante aqueles que lhes serviriam a morte numa bandeja dourada.<br />Eles...tantos eles...munidos de ódio e torturas...sorriam espantados mas confiantes tal insanidade que sua presa apresentava.<br />Ali...a terra árida, monótona, preparava-se sedentamente para absorver o canal sanguíneo que nela iria fluir muito em breve...<br />O céu...num azul indiferente, assistia aquele circo de feras desequilibrado e obsceno.<br />O vento...testava a atenção do demente mártir, amaciava-lhe o cabelo e suspirava-lhe ao ouvido...Aos milhões de legionários era apenas vento que lhes<br />trespassava as inúteis e grossas armaduras de preconceito.<br />Finalmente conseguiria enfrentar todos aqueles que o repudiavam...o fracasso é certeiro, mas o pesadelo sempre lhe havia acomodado os sonhos de<br />rosas vermelhas...<br />3...<br />2...<br />1...<br />Vermelho...<br />Ao contrário dos seus sonhos, o bravo lutador não se desfazia de suas tormentas com a facilidade de um beijo...<br />1...<br />Seu corpo dilacerado resistia em tons de encarnado...<br />Sua mente gritava não honrosa à dor mas à serventia dos ideias que ontem lhe carimbaram o amanhã...<br />2...<br />A Morte pegava-lhe com custo.<br />Com custo esperneava violentamente...não o corpo, pois este já não o havia...o sonho...<br />3...<br />Com a bravura de um Deus que o não é, havia sumido...já nem o pouco era algo.<br />A sonho, esse ali estava, eternizado em cada areia meticulosamente tingida pela cor das rosas que outrora o haviam acomodado.<br />E para sempre a poeira dançou de braço e essência dada com a eterna brisa da utopia.Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-53860314266122276172007-11-01T10:29:00.000-07:002007-12-01T03:43:33.016-08:00Mãos Frias<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://casoual.files.wordpress.com/2007/06/slave-hands.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://casoual.files.wordpress.com/2007/06/slave-hands.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br />O prazer que me não dá, aquecer as minhas mãos enregeladas pelo frio que me assola o corpo e a alma.<br />Não pelo facto de estas ficarem quentes, não...<br />A efemeridade do momento em que a temperatura delas transita violentamente do frio ao quente,<br />tão espontaneamente...<br />A satisfação de sentir aquele lapso inigualável nem que por um milésimo da mais ínfima<br />partícula do tempo.<br />Ah...o Rei de mim que me torno por tão curto Eu. Sem Reino para reinar nem coroa para vangloriar.<br />E a dor de a já não ter pesar sobre meus ombros. O que me custa o momento permanecer interdito nos<br />cárceres do tempo. Não que o pudesse ou fosse minha vontade libertá-lo. A liberdade em consonância com a<br />eternidade banalizála-ia.<br />Por isso mesmo choro... Num misto de prazer e perda por tão vago momento de sentir.<br />Mãos quentes...Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-53699220743394886502007-10-05T16:15:00.000-07:002007-10-05T16:22:54.834-07:00Tempos<a href="http://www.cinepad.com/filmnoir/rawdeal.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 191px; CURSOR: hand; HEIGHT: 116px" height="116" alt="" src="http://www.cinepad.com/filmnoir/rawdeal.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://www.cinepad.com/filmnoir/rawdeal.jpg"></a><br /><br /><div>Tic...Tac...<br />Tic...Tac...<br />Tic...Tac...<br />Tic...Tic...Tic<br />Mil mãos revoltas estrangulavam desmedidamente tão esguio pescoço. Enquanto isto, milhares de milhões de agulhas irrompiam sua sensível pele macia provocando-lhe uma dor delicadamente aguda.<br />Sete sóis incineravam seus claros e surpresos olhos. Ali estava ele cotorcendo-se de dor, de pânico, mas maioritariamente, de dúvida e espanto...Nisto, vasculhava suas memórias vagas, nesses pensamentos desertos apenas ouvia o gotejar: "tic...tic..tic..."Ingénuo, inocente, aquela criatura recém-nascida despediu-se delicadamente das agulhas, soltou as mãos que privavam os seus desesperados pulmões de ar. Soltou-as gentilmente, uma por uma.<br />Por fim, vendou-se com um doce turbante negro. E despediu-se, do sofrimento, da angústia e do receio.<br />O não a um sorriso de lágrimas...<br />A natureza havia-lhe falhado, por isso mesmo desabrochou uma naturalidade virgem e exótica ...única...<br />Mas nada pára...Tac... </div></div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-79658693859138376602007-10-03T15:11:00.000-07:002007-10-05T14:30:15.880-07:00Entranhas<a href="http://oniria.iespana.es/oniria/graficos/tumba.jpg"></a><br /><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 163px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="217" alt="" src="http://www.olhodeodinn.blogger.com.br/postolhoshout18.jpg" border="0" /><br /><div>E mergulhado no meu próprio ímpeto confuso ia irradiando especulações acerca da minha existência. Coisas absolutamente absurdas que trato como seriedades catalizadas pela demência. Ansioso e receoso da minha explosão de veracidades duvidosas que me atormentam o pensamento, constantemente, penso, escrevo, vivo sem saber, sem ter a noção e a certeza da mais pura realidade. Tão frustrado por não conseguir descrever aquilo que a mente mal acompanha...então estas linhas a léguas ficam do desespero gélido que penso ser único e por isso mesmo me assuste, tanto quanto me satisfaz...</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-67623433663889475332007-10-03T14:57:00.000-07:002007-12-18T15:36:56.739-08:00Tiro No Escuro<a href="http://i94.photobucket.com/albums/l104/gabsfran/gun.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px" alt="" src="http://i94.photobucket.com/albums/l104/gabsfran/gun.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://farm1.static.flickr.com/162/370451211_5da2041bf6.jpg"></a><br /><br /><div>Acordando de um doce pesadelo, fui perscrutando a penúmbra que irradiava de negro tudo que abraçava. Privado das cegas cores, nada mais podia fazer do que atirar-me de olhos vendados e de mente esperançada. Na verdade, não havia qualquer esperança. Não havia a mínima dúvida que mergulharia bem fundo na dimensão do sofrimento gélido. Apesar de ciente da verdade que teimava em recusar acreditar na minha aceitação, atirei-me... A dor não tardou a penetrar-me, no entanto não me perturbou tanto quanto a impassividade de nada fazer e de por momentos me achar e sentir invulnerável, impenetrável... Esperançosamente cego...</div></div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-7128098505091906312007-10-02T15:55:00.000-07:002007-10-06T13:51:02.452-07:00O CasacoPendurado e sem vida, ali estava aquela peça rota.<br />Um casaco que já viveu experiências e tocou emoções.<br />Abandonado e esfarrapado ali se encontrava o inanimado objecto que outrora sentiu as gélidas gotas de chuva penetrarem-lhe as fibras. O casaco que sentiu tão forte e intenso abraço, tão alta e dolorosa queda.<br />Aquele tecido castanho onde o fumo se havia entranhado e que tantas lágrimas salgadas afogou. Aquele velho inútil e solitário casaco que outrora tocou sentimentos e acariciou milhares de peças de vida, pendia agora no cabide de esquecimento como simples desperdício.<br />Afinal de contas..era só um casaco.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118328335532767842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_-lGZ5os_oPs/Rwf0gMs_OmI/AAAAAAAAAA4/sQmuUBDdbrQ/s200/PICT9733_2.jpg" border="0" /><br /><br /><p>Imagem capatada pela minha amiga Luísa. A ela, um tremendo obrigado por me abrigar do frio que me assolava o corpo e o espírito. Serve-me na perfeição.</p><p></p>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-67661439153008963212007-10-02T15:40:00.000-07:002007-10-03T06:48:32.433-07:00Dás-me Poesia?<a href="http://www.semperservus.blogger.com.br/tristeza_final.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 152px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="181" alt="" src="http://www.semperservus.blogger.com.br/tristeza_final.jpg" border="0" /></a><br /><div>Então? Dás-me poesia? Essa tua bela e doce poesia que não mais vê senão arte e vida.<br />E que poesia é essa que arde de amor? Poesia poesia...serás tu sincera?<br />Sorte da poesia que na Poesia não se olha a polígrafos.<br />Nada interessa na veracidade com que arte é feita. Apenas como esta é vivida. Tão falsa poesia de verdade.<br />Então? Dás-me essa tua poesia?</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-53946455829759497602007-10-02T10:48:00.000-07:002008-01-04T09:24:12.122-08:00Eu, Tu, Nós...<a href="http://images.jupiterimages.com/common/detail/26/32/23113226.jpg"><img style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 148px; height: 165px;" alt="" src="http://images.jupiterimages.com/common/detail/26/32/23113226.jpg" border="0" height="267" /></a><br /><div>Da minha paradoxal existência retiras apenas a leveza da memória. O nada de meus dados vazios. De mim, fonte não fazes, essência não bebes. De tudo exótico e virgem que te posso conceder, apenas a concha, forte, feia e fria, deleita teus grandes e inocentes olhos. Talvez o medo te entorpeça a bravura e a coragem. Quem sabe, não és tu criatura sana. Então, miras-me, aproximas-te no teu "Eu" afastado e podendo tocar-me, sussurras-me à distância de um grito. Então, de minha incógnita profundidade, caio para o topo da ingenuidade supérflua e efémera. </div><div>Digo eu que tenho em mim meu reflexo quando na verdade, sou eu prisioneiro do meu "outro". Ao espelho, repito para mim, e a mim me ouço em desespero. Todos querem saber quem "sou",mas ninguém "nos" quer conhecer.</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-50359910348697109012007-07-27T14:38:00.000-07:002007-07-27T14:42:10.807-07:00Peça em meio acto.<a href="http://www.fiocruz.br/ccs/media/teatro2.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 106px; CURSOR: hand" height="127" alt="" src="http://www.fiocruz.br/ccs/media/teatro2.jpg" border="0" /></a><br /><div>O acto acabara de se iniciar.O público este, esperava desesperando e desconhecendo que fazia parte da peça.O Pano abre e o orgasmo desabrocha, a loucura tinge a realidade de utopia.As peças movem-me sem regras mas como que coreografadas. A morte e a alegria dançam qual casal apaixonado sedento de sexo e paixão desenfreada. No meio disto o louco chora...estava salvo...</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-18094964933239416432007-05-18T08:03:00.000-07:002007-10-03T14:50:19.614-07:00Relatos de um Hospício!<a href="http://blogs.epi.es/eladarve/files/2007/01/the_sad_clown.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://blogs.epi.es/eladarve/files/2007/01/the_sad_clown.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://users.static.freeblog.hu/a/l/m/almokkriptaja/files/TheSadClown2.JPG"></a><br /><br /><div>Quem disse que esta órbita em que todos habitamos não é quadrada?Pois eu o desminto em nome do Cubismo que a todos nós toca e foge, a todos excepto ao lunático que depois de ser tocado, não teve a inteligênciade olhar para o lado errado, conseguindo assim ver o incerto lado correcto que se disfarça não existindo.<br /><br />Ordenem-me que me cale, e não me calarei. Obriguem-me a falar, e nem uma palavra soltarei. Podem-me torturar, mas não me irá doer se souber que nada vos dei. Façam-me chorar e sorrirei. Os vossos desejos não concretizarei. Desejem-me a morte e sobreviverei. E mesmo que me tirem a luz, verei, que nada disto tem sentido...<br /><br />Parem de comer, afinal de contas, o que são vocês? Não me respondem? Não me ouvem? Nem sequer me vêm? Eu sei que não... sei que estou só numa câmara abafada, isolada e vazia a transbordar de mentes vagas como zombies à procura de um brilho de ouro falso que não é mais do que um arco-íris que se derrete quando o possuímos. Mas nem este erro vos faz abrir os olhos e a mente? Ainda se destroem e lutam pelo reflexo daquele brilho distante? Mas afinal o que querem vocês? O que quero eu?<br /><br />Nada mais nada menos<br />Que centenas, milhares, milhões<br />De corpos que me aguardam<br />E ardentemente me desejam.<br />Observo-os timidamente,<br />Assemelham-se a bichos pasmos...<br />E idealizo atrevidamente,<br />Centenas, milhares, milhões de orgasmos...<br />Explodem,Lutam,Rasgam-me,Querem-me,Possuem-me,Queimam-me,Usam-me,Devoram-me,Desmembram-me,Amarram-me,Partem-me,Partilham-me,Satisfazem-me,Compem-me,Lambem-me,Beijam-me,Amam-me,Consomem-me,Matam-me...<br />Agora, não resta nada,<br />apenas estilhaços de uma confusão carnal consentida e procurada!</div></div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-15885563813249294142007-04-24T13:37:00.000-07:002007-04-24T13:41:19.773-07:00Putridão<a href="http://fotos.sapo.pt/mr_brightside/pic/0000tcdy"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/mr_brightside/pic/0000tcdy" border="0" /></a><br /><div>Tirem-me as cordas, tirem-me as correntes que me aprisionam a esta esfera mundana...Tirem-me a pele, tirem-me os ossos, os olhos e os cabelos que me encurralam neste cadáver andante que deambula e rasteja por entre esta gente pérfida e putrefacta que exala ganância e luxúria...Dêm-me voz e ergam-me, ergam-me não como um líder, não como ídolo, ergam-me como um ideal surreal que lutou e sofreu, para ter o direito de pensar, pensar para além das paredes e dos muros do preconceito. Por fim voo, voo como um louco para além dos limites deste Mundo realmente utópico, voo como um louco, mas voo.</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-64321108729776870492007-04-18T10:07:00.000-07:002007-10-02T14:02:03.582-07:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_-lGZ5os_oPs/RwKxtss_OlI/AAAAAAAAAAk/Wecb7rdH1XI/s1600-h/P1060155.JPG"></a><br /><div><a href="http://www.ornelas.com.br/Obra/fotos/multidao.jpg"></a><br /><br /><div>"Estar perdido não depende de onde estamos, depende de onde queremos chegar"<br /></div><div><br />"As pessoas não querem saber quem realmente és, querem sim saber o que tu pareces"<br /></div><br /><div>"Sou como sou. Talvez seja como quero ser..ou então sou o que tenho que ser...mas acho mesmo que sou assim porque não consigo ser outra coisa."</div></div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-64196034948301371232007-04-17T11:00:00.000-07:002007-05-19T13:39:13.061-07:00Loucura<a href="http://gallery.photo.net/photo/1669828-md.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 184px; CURSOR: hand; HEIGHT: 252px" height="229" alt="" src="http://gallery.photo.net/photo/1669828-md.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://www.mentalfloss.com/wp-content/uploads/2006/08/munch.scream.jpg"><strong></strong></a><strong><br /></strong><br /><div><strong>A Cancela</strong><br />Aii estes loucos, </div><br /><div>Estes loucos que desconhecem a loucura,</div><br /><div>A loucura verdadeira e obscura,</div><br /><div>Não a loucura de não saber o que é a loucura,</div><br /><div>Pois essa loucura falsa e estúpida loucura não deixa ver</div><br /><div>A loucura verdadeira e obscura..</div><br /><div><br />Aii e este louco,</div><br /><div>Este louco que procura a loucura,</div><br /><div>A loucura verdadeira e obscura,</div><br /><div>Não a loucura de procurar a loucura,</div><br /><div>Pois esta aparente loucura não deixa ver</div><br /><div>A loucura verdadeira e obscura... </div><br /><div>Pois esta loucura não se vê, não se ouve, nem se sente...vive-se....</div><br /><br /><div></div><br /><br /><div></div><br /><br /><div><strong>Linhas da Descontinuidade</strong><br />Nestas faixas em que me encontro</div><div>Num deserto encharcado de ideias<br />Utópicas da realidade</div><div>Com que nos confrontamos<br />Com receio de encontrar a verdade</div><div>Que nos levará à tranquilidade</div><div>Ou à doce loucura</div><div>Que nos mata a saudade</div><div>E inexplicavelmente é a nossa cura</div><div>A loucura... A loucura... A loucura...</div></div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-26885498966360169182007-03-26T07:59:00.000-07:002007-10-04T09:23:34.400-07:00Piores poemas (ou não) de sempre e de nunca mais...<a href="http://3.bp.blogspot.com/_-lGZ5os_oPs/RgfhNZ7M2VI/AAAAAAAAAAY/IbRTycYlO1s/s1600-h/P1050067.JPG"></a><br /><br /><div>Pateta<br /><br />Se não és poeta és pateta.<br />Porque o próprio pateta é poeta,<br />De uma maneira natural e predilecta.<br /><br /><br />Diálogo da Existência<br /><br />- Olá Vida!<br />- Olá meu rebento...<br />- Que tens para dar?<br />- Tudo...nada...um momento...<br />- Obrigado!<br />- Lamento...<br /><a href="http://i5.photobucket.com/albums/y165/escada_de_peixe/desespero.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://i5.photobucket.com/albums/y165/escada_de_peixe/desespero.jpg" border="0" /></a> Oh Vida<br /><br />Oh Vida que me trais...<br />Porquê fazeres de ti peças teatrais?<br />Será que gostas?<br />Será que existes?<br />Será que mostras?<br />Será que vives?</div><br /><br /><p>Farto<br /></p><p>Estou farto! Farto de esperar, Farto de pensar, Farto de acreditar nas verdades indubitalvemente duvidosas, que pessoas erradamente certas me contam, Estou farto de ouvir, De caír, De me magoar, E de me voltar a levantar, Estou farto de viver, E de pensar em morrer. No fim, continuamos, como se nada soubessemos ou simplesmente não queremos saber....</p><br /><p></p><br /><p></p><br /><p>Estupidez<br /></p><p>Era estúpido, Sou estúpido, E serei estúpido... Porque a estupidez, consiste na avaliação da comparação do diferente rídiculo normal do passado ou futuro com o anormal vulgar do presente.</p>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-21723403745335343932007-02-11T11:21:00.001-08:002007-02-11T11:30:10.074-08:00Carnaval!<a href="http://static.flickr.com/52/139208100_273d88ecc4_m.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 101px; CURSOR: hand; HEIGHT: 116px" height="116" alt="" src="http://static.flickr.com/52/139208100_273d88ecc4_m.jpg" border="0" /></a><br /><div>O carnaval está a chegar, e como tal, todas as pessoas estão preocupadas, no disfarce que mais uma vez vão usar. Mais uma vez pois! Porque todos os dias parecem carnaval, com toda a gente disfarçada a dançar umas com as outras como num bailde de máscaras, fingindo e mentindo, mas sempre sorrindo, como ignorantes que desconhecem ou querem desconhecer quem realmente são !</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-30519144923518682702007-01-22T10:25:00.000-08:002007-10-04T09:20:53.177-07:00Primeiras Dores.<a href="http://www.wedgwoodbc.org/media/images/question%20mark.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 143px" height="111" alt="" src="http://www.wedgwoodbc.org/media/images/question%20mark.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://ellyguevara.wordpress.com/files/2006/08/interrogacao.jpg"></a><br /><br /><div>Somos a raça mais estúpida do mundo, e porquê?... Porque pensamos. Eramos todos mais felizes se fossemos irracionais. As vezes apetece-nos morrer, outras apetece-nos desfrutar a vida ao maximo e viver para sempre como se não houvesse amanhã. Em que ficamos..racionais indecisos.. ou irracionais despreocupados... Fica a questao..</div></div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8943228449740597743.post-38588517049584209952007-01-21T04:13:00.000-08:002007-01-22T10:17:47.166-08:00Floribella!!<a href="http://programas.sic.pt/sicprogramas/images/articles/22/floribella_dest_home_prog.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 116px" height="127" alt="" src="http://programas.sic.pt/sicprogramas/images/articles/22/floribella_dest_home_prog.jpg" border="0" /></a><br /><div>A Floribella, como todos sabem, é um programa hiper-mega-ultra-ri-fixe, que passa na SIC, duas ou três vezes por dia.<br />A história baseia-se, numa rapariga tripeira, que é muito pobrezinha, e muito boazinha, que trabalha como empregada na casa de uns riquinhos de nome Fritzqualquercoisa, e que quer casar com o senhor Frederico Fritzqualquercoisa.<br />Nesta trama, há um número quase infinito de personagens, que estão ligadas entre si, mais ou menos assim:"a filha do tio, vai-se casar com o cunhado do padrinho que está casado com a tia do rapaz que namora com a irmã, que vai casar com o outro que gosta daquela!".<br />Esta telenovela, tem uma grande vantagem, que é: "podemos perder uma quantidade gigantesca de episódios, porque estes para além do facto de se repetirem todos os dias, quando voltamos a ver ao fim de uma pausa, a história continua na mesma, com a Floribella a tentar conquistar o Sr. Frederico que gosta dela, mas namora com a Delfina.<br />Esta produção com ideias muito educativas para as crianças, tem conquistado todo o Portugal e arredores, fazendo que a pobrezinha da Floribella esteja a ganhar pouco dinheirinho com os showtógrafos de não sei quantos mil euros, a juntar às roupas da Floribella, aos conjuntos de louça da Floribella, aos livros da Floribella, aos CD's da Floribella, aos bonecos da Floribella etc.etc..<br />Mas se por esta altura já estão a chamar coisas feias à Floribella, PAREM, porque a culpa não é dela, é: Dos paisinhos que deixam os filhinhos ver a Floribella e que pagam os produtos da Floribella; dos labregos que pagam para ir ver a Floribella, e de todos aqueles que contiuam a achar a Floribella, super-mega-ultra-ri-fixe!!!</div>Leavenhttp://www.blogger.com/profile/14650636695903228416noreply@blogger.com4